quinta-feira, 24 de abril de 2008

LIBBRA 2007

Matéria publicada no site do Club Social (o do biscoito!hehe) . http://www.clubsocial.com.br/

Na onda do basquete de ruapor club-social em May 7th, 2008 as 7:44 am

Já está rolando a Liga Brasileira de Basquete de Rua (Libbra). De maio até junho, serão 2 meses cheios de jogos emocionantes e muita bola na cesta.
Por isso, para quem quer saber mais sobre este tipo todo diferente de basquete, fizemos uma pequena entrevista com o coordenador de esportes da Cufa, Rogaciano Filho, que participa da organização da Liga.

Rogaciano Filho explica como é o Basquete de Rua.

Qual a diferença do basquete de rua para o convencional?
Rogaciano Filho - A diferença do basquete de rua é todo um contexto. O basquete de rua envolve toda a questão da cultura hip hop. Você tem a música rolando durante os jogos, você tem o MC que está narrando, você tem o DJ que está tocando, você tem os dançarinos bad boys. E do basquete em si você tem a diferenciação das regras. Desde o sistema de pontuação até o sistema de penalidade. Enfim, determinadas ações que são permitidas no basquete de rua são totalmente diferentes. Deixa eu dar um exemplo muito claro, dentro do basquete de rua, a caneta, que é o ato de passar a bola entre as pernas do adversário, vale um ponto. Uma outra diferenciação é a enterrada que vale dois pontos e meio. Na quadra, nós temos linhas de 3 e de 4 pontos. Isso são regras que diferenciam, que dão mais dinâmica ao jogo fazendo com que seja mais atrativo para todo público e para os jogadores que participam.
Quem começa neste esporte tem como objetivo ir para o basquete profissional?
Rogaciano Filho - O basquete de rua naturalmente é o primeiro acesso que os jovens têm com o basquete em si. É o basquete que é praticado nas praças, nas comunidades, nos condomínios. É o basquete informal. A partir do basquete de rua, alguns atletas conseguem chegar a clubes de basquete profissional de renome. Mas o caminho contrário também está sendo feito. Temos atletas que foram do basquete profissional, que jogaram em clubes de renome, e agora estão no basquete de rua. É o caso do Leandro, por exemplo, que é do time da Cufa, que já jogou na equipe do Flamengo.
Então, o basquete de rua vem crescendo bastante e pode vir a se consolidar como uma modalidade alternativa de basquete?
Rogaciano Filho - Exato. Na verdade é um celeiro de atletas de alto nível. Eles têm excelente nível técnico, e podem ser bem aproveitados pelo basquete profissional e vice versa. Também com o crescimento da Libbra (Liga Brasileira de Basquete de Rua), do Sebar (Seletiva Brasileira) e do basquete de rua a nível nacional, muitos atletas acabam migrando do profissional para o de rua.
Como a música faz parte do basquete de rua? Tem também um narrador que anima a torcida!
Rogaciano Filho - A música, o narrador, além de entreter o público, de chamar o público para dentro da quadra, por incrível que pareça, isso dita o ritmo do jogo. Os jogadores se sentem mais ativos, mais animados com a música hip hop, com a batida Cadenciada durante o jogo.
E o na feminino, como está o basquete de rua?
Rogaciano Filho - Na Liga Brasileira teremos 18 equipes femininas disputando, de vários lugares do Brasil. As mulheres estão invadindo esta área do basquete, que é o basquete de rua. Cada ano, a gente vem também conhecendo novas equipes, recebendo nova meninas interessadas em jogar este basquete. Não é tão forte o basquete feminino quanto o masculino. Mas naturalmente é uma expressão forte desta categoria do basquete.

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